"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26:41)

Ferreira Tawny

Safra: 2005
País: Portugal
Região: Douro
Produtor: Ferreira (Sogrape Vinhos)
Site: http://eng.sogrape.pt/
Uvas/Corte: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Cão, Tinta Roriz e Tinta Amarela
Teor alcoólico: 19,5%
Preço: £10.78; € 6-8; U$ 15-20; R$ 66-85 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos UK, USA-BR)
Score: Wine Enthusiast 84; Wine Avocate (RP) 80-89 (above average)
Onde encontrar: 1. Extra,
2. Imigrantes Bebidas – http://www.imigrantesbebidas.com.b
Degustado: 21/12/2008
Harmonização: é ideal para servir com torta de maçã ou um tradicional creme queimado. Também combina com queijos fortes ou azuis, como o Roquefort. Servido fresco , pode acompanhar frutos secos, é também um aperitivo muito agradável.
Serviço: 17 a 18º
Comentário Produtor
FERREIRA PORTO TAWNY é um vinho do Porto tawny clássico, elegante e muito apelativo, com o sabor genuíno dos melhores vinhos produzidos na região do Douro com o cuidado e saber acumulado ao longo de mais de 250 anos de excelência que fazem da FERREIRA a mais antiga e celebrada marca portuguesa de vinho do Porto no mundo.
Prêmios:
Sugestão de Guarda: está pronto para ser consumido e não necessita de ser envelhecido ou decantado. Fechado com uma rolha tipo bar, a garrafa deve ser guardada de pé, evitando luz direta e humidade excessiva, idealmente a uma temperatura constante (c.16º C-18º C). Uma vez aberto, deve ser consumido nas 6-8 semanas seguintes, período durante o qual mantém notas de prova frescas (sugestão do produtor).
Meus comentários:
Cor vermelho com tons alaranjados. Aroma fresco e delicado (especiarias e frutos secos), envelhecimento em madeira de carvalho. Apresenta bom equilíbrio entre taninos e doçura, agradável com final persistente.
Avaliação: Bom

Tabali Muscat Late Harvest


Safra: 2007
País: Chile
Região: Valle de Limari
Produtor: Tabali
Site: http://www.tabali.com/
Uvas/Corte: Moscatel 100%
Teor alcoólico: 13,5%
Preço: £ 6, U$ 9 a 13; R$ 39 a 45 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos Inglaterrra e Brasil)
Score: 4 estrelas pela Revista Gula (novembro 2007), 90 pontos (2005) WA (Jay Miller)
Onde Comprar:
1. Gran Cru
2. Wine.com
3. Boutique do Vinho
Degustado: 15/07/2009
Sugestão de Harmonização: Frutas secas, tortas cremosas, bolo de festa, doces arabes
Serviço: 7º
Comentários
“This sweet marvel is a real find. Tabali is one of the new stars of Chile from a brand new region far to the north of Santiago in what is practically desert but usefully cooled, like so many vineyards on the Pacific coast, by the ocean. The company was just making this wine for the domestic market when UK importers Boutinot spotted it and thought that it would go down well with British wine lovers. There is no point in keeping this wine – but it should enliven the end of many a meal for the next year at least. Alcoholic strength is 14%, presumably thanks to the grape drying” (Esta maravilha doce é realmente um achado. Tabali é uma das novas estrelas do Chile, numa região distante ao norte de Santiago, praticamente desértica, mas de alguma forma fria, como tantos outros vinhedos na costa pacífica. A companhia estava fazendo este vinho para o mercado interno quando importadores do Reino Unido acharam que os amantes de vinhos britânicos pudessem apreciar. Não há nada que demonstre ser um vinho de guarda. mas deverá estimular o final de muitas refeições pelo menos durante o próximo ano. Força alcoólica é 14%, presumivelmente graças à secagem da uva). Jancis Robinson (http://www.jancisrobinson.com/articles/20070828.html)
Prêmios:
Vinícola Tabali - Top 100 Value Brands of the Year 2009 - pela revista Wine&Spirits
Sugestão de Guarda: beber/guardar até 06 anos ou até 8 anos (Gran Cru)
Meus comentários:
Viña Tabali (300 Km ao norte de Santiago) foi a pioneira, e uma das únicas instaladas no Vale do Limari (1993), próximo do deserto de Atacama e a 29 Km do oceano Pacífico, proporcionando dias quentes e noites frescas. Destaque para Reserva Syrah 2006 (melhor Syrah até £20 pela Revista Decanter) e Reserva Especial Chardonnay 2006. Atualmente pertence aGuilhermo Luksic e a San Pedro Tarapacá Wine Group, em 2007, junto com aquisição da Viña Leyda, formaram a sociedade “Viña Valles de Chile S.A.”, que controla ambas as viñas, mas cada uma com autonomia própria, mantendo suas identidades e filosofias enológicas.
Garrafa de 375 ml, coloração amarelo ouro, brilhante, aroma frutado, fresco, na boca sabor de maracujá e damasco, com notas mel, oleoso com boa persistencia.
Avaliação: bom $$

El Castro de Valtuille Mencía Joven


Safra: 2007
País: Espanha
Região: Bierzo
Produtor: Castro Ventosa
Uvas/Corte: 100% Mencia (é uma casta de uva tinta cultivada principalmente no noroeste da Península Ibérica, desde a época da Roma antiga. Usada para elaboração de vinhos aromáticos e frutados de cor intensa, com potencial de guarda. Considerada durante certo tempo como um clone adaptado da uva Cabernet Franc que foi introduzida na Galícia no século XIX).
Teor alcoólico: 14%
Preço: € 5,90; U$ 13 a 20; R$ 49 (preço nas importadoras e lojas especializadas)
Score: 90 pontos WA (Jay Miller); 90 pontos ST; 85 pontos WS;
Prêmios:
1. Valtuille Cepas Centenarias 2001, aparece no 1001 Vinhos para Beber antes de Morrer
Onde comprar:
1. Grand Cru   
Degustado: 25/03/2012                            
armonização: pato, queijos suaves,  carnes vermelhas, caça.
Serviço: 16º a 17º    
Comentários
“El Castro de Valtuille Mencía Joven es el pequeño de las bodegas Castro Ventosa, bodega tradicional de la familia Pérez situada en Valtuille de Abajo. Tras la ida de Raúl Pérez, enólogo pionero en la zona del Bierzo, las cosas en la bodega no han cambiado; cierto es que Raúl dejó impregnado en la casa ese estilo borgoñón que los vinos tienen y que hacen que sean una auténtica delicia.
Nos sorprende esta excepcional mencía, que, a pesar de estar etiquetada como joven, sabemos de primera mano que es un blend de mencía joven con mencía del Castro de Valtuille, criado en barrica; de allí su complejidad, dejando de lado los aromas primarios.
Estamos ante una rica y expresiva mencía de raza en todo su estado; de color violeta oscuro intenso, muy característico de las mencías. La nariz es potente y generosa, aunque, recién abierto, el vino presenta ligeros tufos de reducción que, con una buena aireación, desaparecerán para sorprendernos con una gama de frutas negras (cassis, moras, arándanos) y aceituna negra, envuelto por un aroma animal y de carne roja, típico de los complejos vinos de Borgoña.
Boca golosa, compacta y envolvente son tres parámetros que definen muy bien este vino. El tacto es sensacional; suave y redondo, sin tanicidades rugosas ni aristas verdes. Se trata de un vino que, degustado a ciegas, nos sorprendería mucho por ser tan complejo y lleno de matices que lo hacen ser un gran vino de gran calidad”.
Claudio Comella sommelier espanhol..
Estimativa de Guarda: ± 2013
Meus Comentários:
Coloração rubi intensa, aroma frutado com notas herbáceas e chocolate. Na boca, elegante, corpo médio, taninos delicados, boa acidez. Um vinho aromático, leve e saboroso. Recomenda-se decantar.
Avaliação: bom   $$

Morandé Edicion Limitada PInot Noir

Safra: 2007
País: Chile
Região: Valle de Casablanca
Produtor: Morandé
Sitehttp://www.morande.cl/
Uvas/Corte:  Pinot Noir 100%
Teor alcoólico: 14%
Preço: U$ 22 a 38; € 29; R$ 69 a 89 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos)
Score: 91 pontos (2004) Saul Galvão; 89 WA (Jay Miller); 82 pontos WE; 79 pontos WS;
Onde Comprar:
1. Adega São Cristóvão, Natal, RN
Degustado: 16/03/2012
Sugestão de Harmonização: carnes brancas, aves assadas e massas.
Serviço:  7º a 10º
Comentários Produtor
Las uvas proviene de El Ensueño, ubicado en el Valle de Casablanca. El manejo del viñedo es orgánico, lo que redunda en uvas de menor tamaño y piel más gruesa y por ende de colores, aromas y sabores más expresivos, además de una reducida producción. Se cosecha manualmente. Se seleccionan racimos y bayas. Parte de la uva se congela para hacer una maceración prefermentativa de al menos 10 días. La fermentación se hace a baja temperatura con el objeto de obtener aromas más delicados. Luego, se pone el vino en guarda en barricas de encina de 300 y 600 lts.durante 16 meses.
Prêmios:
Colheita 2005:
Guía de Vinos de Chile 2008 / Entre los 10 mejores
Pinot Noir de Chile (3 copas)
Guía Descorchados 2007 / 88 puntos
Sugestão de Guarda: ± 2014
Meus comentários:
 Coloração rubi intenso, aromas vegetal, frutado e madeira, sabor frutas vermelhas maduras, goiabada, boa acidez, taninos redondos.  Melhora com decantação.
Avaliação: Bom  

Crognolo

Safra: 2008
País: Italia
Região: Toscana (IGT)
Produtor: Tenuta Sette Ponti
Site: http://www.tenutasetteponti.it/
Uvas/Corte: 80% Sangiovese, 10% Cabernet sauvignon e 10% Merlot,
Teor alcoólico: 14%   
Preço: U$ 30; R$ 18-137 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos)
Score: 96 pontos (2007) WS; 92 pontos WA (Antonio Galloni);
Onde Comprar:
1. Worldwine 
2. Vinitude   
Degustado: 10/03/2012
Sugestão de Harmonização: carnes vermelhas grelhadas e assadas, carnes de longo cozimento e queijos maturados.,
Serviço:  18º
Comentários
“Tenuta Sette Ponti fica no coração da região demarcada do Chianti, 24 km à noroeste da cidade de Arezzo e seu nome refere-se às sete pontes que cruzam o Rio Arno, de Arezzo até Florença. Esta propriedade pertencia às princesas Margherita e Maria Cristina di Savoia D’Aosta e foi comprada pelo arquiteto Alberto Moretti. Hoje, seu filho Antonio Moretti dirige a propriedade. Embora a vinificação seja relativamente recente para este produtor, a vitivinicultura goza de grande prestígio e tradição: até 1997 vendiam suas uvas para grandes produtores como Piero Antinori. Para fazer jus à qualidade da matéria-prima, contrataram o competente e inovador enólogo Dr. Carlo Ferrini, que encontrou o equilíbrio perfeito entre a tradição da Sangiovese e modernidade da Cabernet Sauvignon e Merlot” World Wine
Prêmios:
1. Top 100, 2007, Wine Spectator
2. 1001 Vinhos para Beber antes de Morrer, Crognolo 2004.
Sugestão de Guarda: ± 2016
Meus comentários:
 Um vinho indicado pela consultora da Fasano, que me agradou muito. Cor rubi escuro, aromas de frutas vermelhas, especiarias e notas floral e mineral, harmônico, corpo médio, taninos presentes mas sem comprometer a estrutura, equilibrado, boa acidez e persistência.
Avaliação: Muito Bom

Menut


Safra: 2006
País: Espanha
Região: Priorat
Produtor: Mas Martinet
Site:  http://www.masmartinet.com/
Uvas/Corte:
50% Garnacha, 15% Cariñena, 15% Syrah, 10% Cab. Sauvignon, 10% Merlot
Teor alcoólico: 14,5%
Preço: U$ 16 a 22; R$ 59 (preço nas importadoras e lojas especializadas)
Score: 89 pontos ST; 87 pontos WS;
Prêmios:
Onde comprar:
1.
Grand Cru   
Degustado: 10/02/2012                            
Harmonização: carne vermelha, cordeiro, risoto.
Serviço: 16º a18º     
Comentários
Menut é um vinho amável, sincero e com vontade de surpreender pela sua ótima relação custo beneficio. É um vinho cuja região e casta dominante podem ser reconhecidos pela tipicidade. Tem uma entrada marcante, com toques de frutas amadurecidas, onde o carvalho francês faz o seu trabalho, produzindo um vinho que
harmoniza as cinco castas que formam o Menut.
Estimativa de Guarda: até 2016
Meus Comentários:
Coloração violácea denso, aroma frutado com notas de chocolate e defumado. Na boca, saboroso, corpo médio, taninos presentes, mas sem comprometer a estrutura
Avaliação: bom   $$

Orus Pas Dosé

Tipo: Rose
Nível: Espumante
Classe: Brut Nature
País: Brasil
Método: Champenoise
Graduação alcoólica: 12,1%
Preço: R$ 90 a 149 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos)
Uvas/Corte: Chardonnay, Pinot e Merlot
Produtor: Adolfo Lona
Região: Garibaldi-RS
Score: N/A
Onde comprar:
1. Sabor Magazzino, Natal, RN;  
Degustado: 09/03/2012
Sugestão Harmonização: salmão, frutos do mar, tender, carne de cordeiro.
Comentário Produtor
“O espumante ORUS Rosé Pas Dosé, elaborado pelo método tradicional ou champenoise e com ausência total de açúcares, o que equivale ao Nature. A produção deste pequeno lote de ORUS é feito em homenagem os clientes que nos privilegiam com sua preferência e possibilitam o crescimento constante de nosso carro-chefe o Brut Rosé Adolfo Lona. O pequeno lote (2008) liberado em 2010 de 621 garrafas anuais, devidamente numeradas, cujo ciclo de produção é de 12 mais 12 meses, ou seja doze meses maturando sobre as leveduras onde ganha a complexidade aromática e gustativa que o tempo possibilita devido a autólises das leveduras e doze meses envelhecendo com a rolha definitiva quando ganha sutileza, elegância e potência. O assemblage é uma mistura de vinhos de 3 variedades, Chardonnay, que participa com seu frescor, Pinot Noir em rosado que agrega força, e uma pequena parcela de Merlot em rosado, que complementa com elegância e ameniza a acidez. A cor é a típica dos rosados feitos pelo método tradicional, rosada laranja clara lembrando casca de cebola, seu aroma é intenso, complexo e convidativo e o gosto é longo, marcante e potente. É um espumante que dignifica o Rio Grande do Sul e nos deixa muito orgulhosos”.
Serviço: 8 a 10 ºC
Sugestão de Guarda: beber/guardar
Meus comentários:
Adolfo Lona (Argentino de Mendoza) veio para o Brasil em 1972, contratado para o início de operações da vinícola De Lantier, fundada pelo grupo Bacardi-Martini no Brasil. Em 2004, após 33 anos como enólogo e diretor da Bacardi-Martini no Brasil, Adolfo Lona aposentou-se e decidiu produzir vinhos com seu nome, trazendo ao mercado  produtos de grande personalidade, frutos da criatividade e da experiência deste enólogo pioneiro da vinicultura brasileira de qualidade.
Neste Orus (garrafa nº 207), coloração rosa laranja (casca cebola), perlage fina persistente, aromas de brioche, notas florais, frutas citricas. Boa acidez, amantegado, frutas secas, tudo em perfeita harmonia, realmente um espumante que não fica devendo nada a muito champagne.
Avaliação: Muito Bom

Chateau Poujeaux

Safra: 2005
País: França
Região: Moulis, Haut Medoc, Bordeaux
Produtor: Château Poujeaux
Site: http://www.chateaupoujeaux.com/
Uvas/Corte: 50% Cabernet Sauvignon, 40% Merlot, 5% Cabernet Franc and 5% Petit Verdot
Teor alcoólico: 12,5%
Preço: € 14 a 24, £ 30 a 35; U$ 31 a 74; R$ 200 a 317 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos)
Score:  93 pontos (2003) WE, 90 pontos (2000 e 2001) WS, 90 pontos (2004) WA (RP), 89 pontos WA (Robert Parker), 16 pontos Jancis Robinson, 16 pontos (***)  Decanter, 15,5 pontos (2003) Jancis Robinson, 15 pontos (2004 e 2005) B&D
Onde Comprar:
1. World Wine   
Degustado: 09/03/2012
Sugestão de Harmonização: Carnes vermelhas assadas ou grelhadas acompanhadas de molhos reduzidos à base de vinho tinto, escalopes, caça, pato e queijos maduros.
Serviço:  18 a 20ºC
Comentários
Um Cru Bourgeois Exceptionnel da excelente região de Moulis en Médoc. Vermelho rubi escuro, com reflexos granada. Aroma intenso e cheio de finesse e de tipicidade de Bordeaux, com fruta madura e bem definida, muito musgo, bosque úmido, especiarias. Madeira aparece em segundo plano, bem integrada. Paladar de bom corpo (sem exageros), taninos secos, sérios e finos. Ótima acidez, que lhe dá elegância e longevidade. Estilo clássico com ótima qualidade, para guarda
Prêmios:
1. 1001 vinhos para beber antes de morrer
Sugestão de Guarda:  ± 2020
Meus comentários:
Petit Verdot – também conhecida como Verdot é uma variedade típica da região de Bordeaux, na França, principalmente usada em misturas bordalesas clássicas. Amadurece muito posteriormente que as outras variedades em Bordeaux. Bastante usada em cortes para dar cor, aroma, acidez e taninos. Quando jovem, seus aromas lembram banana e serragem; quando envelhecidos, lembram couro. Tem coloração violeta e paladar médio.  Chateau Poujeaux pertencia à família Theil desde 1921, foi comprado (2008) por Philippe Cuvelier (proprietário Clos Fourtet em St-Emilion), tem sido modelo de um excelente cru bourgeois, e em 2003 foi promovido a cru bourgeois exceptionnel, essa categoria não existe mais, mas o Poujeaux mantém as características que o fazem um vinho excepcional. O Chateau Poujeaux 2005 é considerado por Neil Beckett um dos 1001 Vinhos para beber antes de morrer. As safras 2002, 2003 e 2004 são recomendadas por Stephen Tanzer.  Este Poujeaux me pareceu melhor do que o 2002 já degustado, um vinho de coloração rubi, elegante, aromas discretos de madeira frutas maduras, vegetal e especiarias. Corpo médio, taninos finos, boa acidez e estrutura, um clássico. O que surpreendeu foi o preço, o 2002 foi bem mais barato, até em dólar o preço subiu, será um reflexo da boa pontuação, mais uma vez influenciando o mercado do vinho?
Avaliação: muito bom  

Batasiolo Pinot Chardonnay Spumante Brut

Tipo: Branco
Nível: Espumante
Classe: Brut
País: Itália
Estilo: NV
Método: charmat
Graduação alcoólica: 11,5%
Preço: U$ 11; £ 6.81; € 12; R$ 39 a 73 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos).
Uvas/Corte: 60% Pinot bianco (mutação genética da pinot gris, esta uva dá vinhos leves, secos, frutados, para beber jovem, principalmente aqueles produzidos na Itália. Original da Borgonha, na França sua base é a Alsácia), 40% Chardonnay.
Produtor: Beni di Batasiolo
Região: Piemonte
Site: http://www.batasiolo.com/
Score: N/A
Prêmios:   
Onde comprar:
1. Via Vini   
2. Adega Garrafeira   
Degustado: 09/03/2012
Harmonização: bom como aperitivo ou para acompanhar a refeição (peixes e frutos do mar, risotos leves, carnes brancas, queijos frescos.
Comentários 
A vinificação segue o método charmat e dupla fermentação, o mosto, obtido mediante uma ligeira espremedura das uvas, é posto a fermentar ( primeira fermentaçao) a temperatura controlada de 15-16°C por 10 dias aproximadamente. Os vinhos obtidos sao misturados para obter a cuvée á qual é acrescentado açúcar para provocar a segunda fermentaçao ( “formação de espuma”).
Serviço: 6 a 7º C
Sugestão de Guarda: beber
Meus comentários:   
Seus vinhos mais famosos são os Barolos e Barberas. Coloração amarelo palha, com aromas florais, frutas brancas e notas de fermento, perlage fina e persistente, Leve amargor no final.
Avaliação: Bom

Maycas del Limari Reserva Especial

Safra: 2009
País: Chile
Região: Valle del Limari
Produtor: Concha y Toro (Maycas Del Limari)
Site: http://www.maycasdellimari.com/
Uvas/Corte: 100% Syrah   
Teor alcoólico: 14,5%
Preço: R$ 50 a 89 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos)
Score: 94 pontos (2007) Descorchados; 91 pontos WA (2008) (Jay Miller); 91 pontos WE (2006); 90 pontos (2008) ST; 89 pontos (2008) WS;
Onde Comprar:
1. Enoteca Fasano   
2. Wine.com.br                   
Degustado: 10/02/2012
Sugestão de Harmonização: carnes vermelhas, cordeiro, suíno.
Serviço:  18º
Comentários
O design dos rótulos faz referência ao calendário Inca, marcando o tempo desde a data específica da colheita de cada variedade até a data do engarrafamento. Esse tempo é representado pelas contas de turquesa na forma de junka (semana de 10 dias). Por exemplo, o Sauvignon Blanc tem 17 junkas ou, em outras palavras, 170 dias desde a data da colheita até o dia do engarrafamento.
Prêmios:
1. Japan Wine Challenge, Agosto 2011, Medalha de Prata
Sugestão de Guarda: ± 7 anos
Meus comentários:
Maycas del Limarí é uma vinícola Super Premium do Chile, localizada no norte do país,  no Valle del Limarí, na região de Coquimbo. O Valle del Limarí é um vale transversal onde a brisa do Oceano Pacífico tem influência direta nos vinhedos, já que as montanhas costeiras são muito baixas para agirem como barreira. O vale apresenta as condições naturais ideais para produzir vinhos naturalmente concentrados: clima frio, pouca precipitação e um solo pobre e profundo que faz com que as vinhas trabalhem duro para sobreviver. A filosofia de produção sustentada por Maycas del Limari é baseada na soma de todos esses elementos. “Essencialmente o clima mais frio é o fator que mais afeta o estilo do vinho, particularmente a acidez que resulta em vinhos mais frescos, minerais, austeros, elegantes e delicados”, sentencia o enólogo Marcelo Papa. A vinícola Maycas del Limarí inicia sua história com a linha de vinhos Reserva Especial, com vinhos inovadores, frescos, ricos em minerais e muito elegantes. São cinco vinhos: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Syrah Rosé, Syrah e Cabernet Sauvignon. A cultura Inca inspirou o “packaging” inovador.
Coloração púrpura, denso, aromas frutado (frutos negros e especiarias), no palato frutas maduras,  notas de pimenta e chocolate, corpo médio, aveludado , boa acidez e taninos suaves, um vinho elegante.
Avaliação: muito bom